quinta-feira, 10 de maio de 2007

CAPAZ: Parque e Centro de Ações para PAZ

olá amigos,tem sido muito noticiado na midia o imbroglio do terreno caio prado / augusta / marques.

As palmeiras e os jacarandás do terrenão na esquina das ruas Augusta, Marquês de Paranaguá e Caio Prado, no bairro da Consolação, estão no centro de uma briga de vizinhos. Comprada em 1996 pelo empresário Armando Conde, a área de 23 700 metros quadrados onde durante mais de cinqüenta anos funcionou o colégio feminino Des Oiseaux pode vir a ser ocupada por um hipermercado

. sao 24 mil m2, 10 mil m2 p/ o parque dos passaros [candido malta] . 700 arvores.onde ainda seria construído um centro cultural administrado por ex-alunas do Des Oiseaux . um hipermercado traria grande fluxo de caminhoes.. estao sugerindo entrada pela marques, o que muda completamente a rua de hoje.. Plano Diretor da Sé [2004] prevê terreno passível de receber o potencial construtivo transferido, com direito de preempção com finalidade de implantação de Parque Público. . freiras do Colégio Des Oiseaux doaram à Prefeitura com a condição de Parque. . Prefeitura vendeu p/ particulares que re-venderam para empresário Armando Conde em 1996 durante tombamento.. terreno é tombado pela Resolução no. 23 Ano: 2004 - do CONPRESP

para nao ficar no discurso ou centro de estudos, a ideia é AÇÃO:Centro de Ações [Afirmativas?] para PAZ >> CAPAZ.PAZ como ideia central, mas nao passiva, que inclua ecologia, saude, educacao, violencia, transportes ... ou seja qualidade de vida sustentavel.

VAMOS DISCUTIR, PROPOR E IMPLEMENTAR AÇÕES MODIFICADORAS pregando a uniao com varios institutos, ongs, universidades ... a grosso modo, identifico curto, medio e longo prazo:curto: leis, anti-corrupcao, policia comunitaria etc..medio modo de vida, atalhos sociais [esporte, cultura, tecnologia] ...longo: educacao, relacoes internacionais ...

PARQUE: O terreno foi doado à Prefeitura pelas freiras do Des Oiseaux com a condição de se tornar um parque publico.A idéia é manter o Parque e incluir atividades de pesquisa e extensao. A Midia tem trabalhado com o nome Parque dos Passaros. Pensando no alcance sugiro PARQUE DA PAZ, ecologico, com arvorismo, pista etc e com centro de estudos, pesquisas e qualificação:

- Observatorio da Metropole, Politicas Públicas, Governança, Inclusao Social e Digital, Direito Ambiental, Economia Urbana, Transito, Relaçoes Internacionais, Serviço Social, Educação, Sustentabilidade, Nucleos de Estudo da Violencia, Cidade, Sociedade, Terceiro Setor ..

abs
Sergio Bicudo [bicudo@gmail.com]

Projeto de bosque com hipermercado, em área que era do colégio Des Oiseaux

http://veja.abril.com.br/vejasp/240506/cidade.html
Projeto de bosque com hipermercado, em área que era do colégio Des Oiseaux,cria polêmica, mas pode trazer benefícios para a Consolação
Isabela Barros As palmeiras e os jacarandás do terrenão na esquina das ruas Augusta, Marquês de Paranaguá e Caio Prado, no bairro da Consolação, estão no centro de uma briga de vizinhos. Comprada em 1996 pelo empresário Armando Conde, a área de 23 700 metros quadrados onde durante mais de cinqüenta anos funcionou o colégio feminino Des Oiseaux pode vir a ser ocupada por um hipermercado. Atualmente, o local serve de estacionamento. O projeto de Conde, batizado de Parque dos Pássaros em homenagem à escola (cujo nome em francês significa os pássaros), desagradou a um grupo de moradores da região, que gostaria de ver o espaço transformado em um grande parque. A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente manifestou interesse em adquirir o terreno, avaliado em cerca de 30 milhões de reais, mas não dispõe de recursos para desapropriá-lo. Ou seja, se o projeto não sair, permanecerá tudo do jeito que está.
O terreno hoje (à esq.) e em montagem com a projeção artística do hipermercado a ser construído no local (à dir.): segundo proprietário, verde será preservado
O empresário Armando Conde se comprometeu a preservar 686 das 700 árvores ali existentes. Para compensar as catorze que seriam cortadas, plantaria mais 150. O bosque ocuparia uma área de 10 000 metros quadrados, onde ainda seria construído um centro cultural administrado por ex-alunas do Des Oiseaux . Agora, o projeto está sendo analisado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp). A Secretaria Municipal de Transportes também já o avaliou e fez uma série de exigências para diminuir o impacto no tráfego, como a reforma das sinalizações horizontal e vertical nas vias de entorno do empreendimento. " Queremos revitalizar a área e resgatar a memória do Des Oiseaux", afirma Conde. A entrada do hipermercado ficaria voltada para a Rua Augusta, o que, para ele, seria uma forma de inibir a prostituição em suas calçadas. O acesso ao parque seria pelas ruas Caio Prado e Marquês de Paranaguá.
Colégio Des Oiseaux: fechado no fim dos anos 60
"O poder público não tem recursos para desapropriar uma área desse tamanho no centro da cidade", explica o arquiteto Cândido Malta Campos Filho, autor do projeto do Parque dos Pássaros e ex-secretário municipal de Planejamento. "A construção não vai deteriorar a região", afirma. "Pelo contrário." Como exemplo, ele cita a negociação bem-sucedida entre uma incorporadora e moradores do Brooklin. Em um terreno de 18.000 metros quadrados que abrigará um condomínio residencial, os vizinhos conseguiram que 7.600 metros quadrados ficassem conservados como área verde aberta à população. Mais de 400 árvores foram preservadas. É mais ou menos isso que poderá acontecer no bairro da Consolação.

Abraço ao Parque.

http://www.psolsp.org/?id=1025
Abraço ao Parque. Nedir Fernandes
O terreno ao lado da PUC – Marquês de Paranaguá, está sendo objeto de especulação imobiliária por parte do proprietário do mesmo, Sr. Armando Conde, ex-dono do BCN, e tem aparecido na mídia, com frequência , neste últimos dias.
Localização: área do antigo Colégio Des Oiseaux , correspondendo aos imóveis sitos à Rua Marquês de Paranaguá nº 115 e Caio Prado nº 232 (Setor 10, Quadra 14, Lote 438), e Rua Marquês de Paranaguá nº 217 com Rua Augusta nº 344, (Setor 10, Quadra 14, Lote 131)
Ocorre que o terreno é tombado pela Resolução no. 23 Ano: 2004 - do CONPRESP/SMC, órgão responsável pelo Patrimônio Histórico, em São Paulo.
O tombamento abrange as espécies arbóreas bem como o conjunto arquitetônico remanescente. O terreno pertencia às freiras do antigo Colégio Des Oiseaux, as quais o doaram à Prefeitura de São Paulo, com a condição de que o mesmo tivesse como destinação um Parque para a população local.
Este desejo das freiras foi subvertido, pois, posteriormente, a Prefeitura de SP vendeu o terreno para particulares, e quando iniciou-se um processo para tombamento do terreno pelo CONPRESP, estes o venderam para o Sr. Armando Conde ( há 10 anos atrás).
Conforme diversas denúncias feitas pelos moradores locais, os galhos das árvores, são paulatinamente cortados na "calada da madrugada", para depois se dizer que raios cairam sobre as mesmas.
A preservação do terreno compete ao proprietário deste, e qualquer interferência na área está sujeita à apreciação do DPH/CONPRESP (Departamento de Preservação Histórica) orgão que deveria fiscalizar o bom uso e preservação da área.
Um, não cumpre o seu dever, e o outro não fiscaliza, senão vejamos:
- no terreno existe um estacionamento e um circo funcionando, sem alvará;- as placas publicitárias não têm número de CADAM;- na sujeira advinda da exploração do estacionamento e do circo, proliferam ratazanas enormes;
Os moradores já sofreram diversos tipos de ameaças de funcionários do estacionamento, ao tentar alertar para a preservação da área.
Nestes últimos anos, o Sr. Armando Conde apresentou vários projetos para que o local fosse comercialmente explorado, sendo que nenhum deles foi aprovado até hoje.
O empreendedor alega ter tentado fazer a doação completa do terreno à Prefeitura, na gestão passada, e que não foi possível. Também afirma que uma mudança na Lei impede a doação total e sua troca por outro terreno em outra região da Capital.
O empreendedor vem publicando matérias pagas em diversos jornais, semanalmente, as quais não reproduzem a verdadeira situação.
No PDE (Plano Diretor Estratégico) da Sub-Prefeitura da Sé, dede o ano de 2004, já consta que o terreno está sujeito ao direito de preempção, com a finalidade de implantação de Parque Público.
O mesmo PDE já prevê que o referido imóvel é passível de receber o potencial construtivo transferido.
Portanto, não haveria qualquer impedimento para que a Prefeitura de SP fizesse a troca deste terreno tombado por outro terreno, em outra região do município.
Vale a pena lembrar que o atual proprietário do terrreno, Sr. Armando Conde, comprou o terreno quando este já encontrava-se em processo de tombamento, portanto bem sabia do potencial que este teria no futuro, quando de uma eventual negociação.
Nós, moradores locais, estamos engajados, e circulando um abaixo-assinado, para que o terreno seja destinado a PARQUE PÚBLICO, já com mais de 6 mil assinaturas.
Através do abaixo-assinado, pretendemos pressionar o Poder Público para que nos ajude a manter a flora (695 árvores numeradas e centenas não numeradas ) e a fauna (aves locais e migratórias).
Em 17/04/06, tivemos uma audiência pública com o com o Sr. Eduardo Jorge, Secretário do Verde e do Meio-Ambiente da Prefeitura de São Paulo.
Naquela ocasião, o Sr. Armando Conde apresentou seu último projeto que contempla a construção de um hipermercado de 15 metros de altura, que abrange 2/3 da área do terreno, e que prevê que sejam arrancadas diversas árvores centenárias.
Por outro lado, nós, moradores locais, tivemos a oportunidade de nos manifestarmos NÃO construção do hipermercado, que é consenso entre os moradores, vez que isto traria danos irreparáveis à nossa região, senão vejamos:
- as árvores centenárias e as plantadas pelas freiras, que seriam arrancadas, jamais poderiam ser repostas;
- os pássaros que habitam as árvores, aves migratórias que ali fazem pouso, não poderiam conviver com o barulho e as mudanças pretendidas no projeto do hipermercado (fora as centenas de aves que habitam o local, existem aves migratórias e um casal de falcões peregrinos que vem do Canadá fazer seu ninho no terreno);
- Parte do conjunto arquitetônico tombado seria perdido, desta forma perdendo-se uma parte da história do povo de SP;
- os pequenos comerciantes que há tantos anos estão ali localizados, inevitavelmente pereceriam;
- o aumento considerável de veículos de carga/descarga, em uma região já tão sobrecarregada de gente/veículos, tornaria intransintável a Rua Augusta e ruas adjacentes.
Queremos tão simplesmente o Parque Público, com o verde ali já existente, com ar para respirar, o solo permeável, sem construções.
Vale ressaltar que os moradores da região nunca foram consultados sobre a destinação do terreno, seja pela Prefeitura, seja pelo proprietário do terreno, o que seria o mínimo esperado em um país civilizado.
Sentimo-nos traídos pelo arquiteto que assina o projeto do empreenderor, Sr. Cândido Malta, do Movimento Defenda São Paulo, o qual deveria ser um defensor do meio-ambiente, e colocar-se ao nosso lado, e não do empreendedor.
Os moradores querem que o empreendedor construa o hipermercado em outro lugar, já que a nossa região é plenamente abastecida de supermercados à sua volta. Hipermercados se constroem nas vias marginais com grande fluxo de veículo, e não em uma rua estreita como a Rua Augusta, já tão degradada pelo tempo e descaso do poder público.
A Prefeitura bem poderia adquirir e oferecer outra área para a construção do hipermercado, desta forma contribuindo com uma alternativa para o proprietário do terreno.
Não é necessário tirar o único verde remanescente em nosso bairro, para construir hipermercado, e se depender dos moradores, o hipermercado ou outra edificação comercial não ocupará o terreno.

Apresentação Pública discute destino de terreno no Centro

http://www2.prefeitura.sp.gov.br/noticias/sec/meio_ambiente/2006/05/0003 Apresentação Pública discute destino de terreno no Centro02/05/2006 - Verde
O proprietário do terreno, na esquina das ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, pretende construir um hipermercado, preservando a área verde. Moradores querem apenas um parque na área.
Existem 695 árvores. No projeto, 679 delas serão preservadas e 16 cortadas. Das 679 preservadas, 655 permanecerão intocadas e 24 serão transplantadas. O projeto apresentado pelo interessado contempla ainda o plantio de 200 árvores no próprio terreno para enriquecimento da vegetação.
Propostas
Os moradores da região defendem que todo o terreno seja ocupado por um parque público. Eles entregaram à secretaria um abaixo-assinado de cerca de 3 mil assinaturas, o que fez com que fosse promovida uma apresentação pública do projeto, realizada no dia 17 de abril na SVMA. Devido à polêmica que se estabeleceu durante esta apresentação, a secretaria resolveu chamar nova reunião, decorrido um mês, para que o tema seja retomado.
Para transformar todos os 24 mil m² (tamanho total do terreno) em parque, a Prefeitura teria que desapropriar a área ou oferecer ao dono um terreno semelhante em outro lugar.
No terreno funcionou, até 1974, o colégio católico para moças Des Oiseaux. As casas, projetadas por Victor Dubugras e Ramos de Azevedo, foram demolidas pelas freiras para facilitar a comercialização da área. O terreno, hoje, é utilizado como estacionamento.

Impasse na construção de parque na Rua Augusta

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cbn/m_sp_040506.shtml 04/05/2006Impasse na construção de parque na Rua Augusta . Erika Vieira
A rua Augusta ganhará um parque para que a população possa desfrutar de uma área verde em meio a toda vida urbana que permeia a região. Porém, há o impasse de qual será o tamanho do parque. A Sociedade dos Amigos, Moradores, Comércio e Serviços de Cerqueira César ( SAMORCC) reivindica a construção do espaço verde em todo o terreno. Proposta, até o momento inviável, já que a área pertence ao poder privado e para ser transformada totalmente em parque é necessária a desapropriação do terreno de cerca de 24 mil metros quadrados, o que geraria um desembolso de mais de 40 milhão aos cofres do município. Valor que poderia ser utilizado para a criação de oito parques como esse, de acordo com o urbanista e arquiteto Eduardo Laterza, coordenador do projeto do empreendimento que será construído no terreno.
O proprietário pretende doar 9.916 metros quadrados para a prefeitura oficializar o parque , e o restante será utilizado para a construção de um hipermercado e de um espaço cultural. Decisão questionada pela SAMORCC, a presidente Célia Marcondes diz que a população não precisa de mais comércio no local e sim de ar puro para respirar.
O futuro parque ocupará o espaço do desativado Colégio francês Des Oiseaux (altura do nº 400), que em português significa Parque dos Pássaros , nome proposto pelo professor Cândido Malta Filho, titular da faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, responsável pela elaboração do projeto urbanístico do parque.
Um plano de revitalização da rua Augusta já está em vias de ser colocado em prática e segundo a SAMORCC, a construção de um hipermercado não estava inclusa na reforma. "É um megaempreendimento, a maquete mostra que é um grande mercado, é assustador", diz Célia Marcondes. Para a SAMORCC esse comércio aumentará a circulação de caminhões com a carga e descarga de mercadorias, trânsito que a rua não comporta trazendo perturbação à população.
"Não queremos trazer transtorno nem para os passarinhos", fala Laterza. Por isso, baias de ônibus serão criadas e o tempo dos semáforos serão reduzidos, entre outras medidas, para melhorar a fluidez do trânsito. Uma pesquisa mostra que grande parte do público do mercado reside no bairro de Higienópolis, o que significa que não circulariam pela Augusta, pois podem entrar na loja pela Marquês de Paranaguá e sair pela rua Caio Prado. Quanto aos caminhões serão estacionado de baixo do prédio evitando barulho. "O mercado não vai contra a revitalização, ao contrário ajudará, pois os hotéis e comércio da região estão fechando e a rua está se denegrindo. O que existe hoje é o trafico de drogas e a prostituição", alega o urbanista Eduardo Laterza.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Thomas Lovejoy no "Roda Viva" .29/1/2007

O ambientalista e biólogo norte-americano Thomas Lovejoy será o entrevistado do programa "Roda Viva", que vai ao ar nesta segunda-feira, dia 29, às 22h30, pela TV Cultura. No programa (gravado), o também especialista em assuntos ligados à natureza brasileira falará sobre a Floresta Amazônica e sua biodiversidade, além da necessidade de se combinar iniciativas nacionais e internacionais para enfrentar a grave situação da natureza no mundo.
Considerado um dos mais importantes formuladores do ambientalismo internacional, Thomas Lovejoy, de 61 anos, é membro de várias instituições de pesquisas e conselheiro do vice-presidente dos Estados Unidos, All Gore. Também trabalha na Fundação Smithsonian, em Washington, e é chefe da área de biodiversidade do Banco Mundial.

Um dos primeiros cientistas a desvendar ao mundo o conceito de biodiversidade, há décadas ele percorre o mundo fazendo palestras e debates com especialistas sobre ambientalismo e relações humanas. Em 2005, esteve no Brasil onde realizou palestra "Biodiversidade, Ciência e Governança", dentro do fórum Universo do Conhecimento da Universidade São Marcos.

No ano passado, participou da inauguração da Cátedra "Paulo Nogueira-Neto" de Educação para Sociedades Sustentáveis, do Instituto São Marcos de Cidadania Global, também da Universidade São Marcos. Participam da bancada de entrevistadores: Liana John, editora-executiva da revista Terra da Gente; Marcelo Leite, colunista da Folha de S.Paulo e do Blog Ciência; Maurício Tuffani, assessor de comunicação da UNESP; Cristina Amorin, repórter de Ciência e Ambiente do jornal O Estado de S.Paulo; Maria Zulmira de Souza, coordenadora de pauta do quadro Biodiversidade do Repórter Eco da TV Cultura; Maria Cecília Wey de Brito, diretora executiva da Fundação Florestal e Sérgio Leitão, diretor de políticas públicas do Greenpeace.